terça-feira, 4 de novembro de 2008

ganhadores dos ingressos pro REM - promoção pop rock/boysdontcry

André lima de souza - camarote
Patricia Petrucci - camarote
Cristiano Souza - pista
Paulo Binotto - pista
Leandro luchese - pista
Elida pinto - pista
Tiago nordio - pista
Letícia Berwig
Sandro Aquino hernandes
Marilia Verissimo veronese
Andressa Knjnik
Rogério kauer
R.E.M

Assisti ao show do R.E.M. no início dos anos 90 em Roma, na primeira tour que eles fizeram após o estouro mundial de Losing my religion – até hoje a música mais tocada deles e que marcou uma mudança na história da banda. Até então o R.E.M. era uma banda alternativa, com algum sucesso nesse segmento, das “college” rádios espalhadas pelo mundo. Losing my religion tocou em todas as rádios, jovens, adultas, populares, virou o que se chama no meio musical “crossover”.

Cheguei em Roma e vi os cartazes do show que aconteceria em três ou quatro dias. Liguei para um número que havia no cartaz pra comprar ingresso e fui informado de que há seis meses não havia mais ingresso. Fui para o show tentar os cambistas italianos. Foi uma barbada. Há uma quadra do ginásio, comprei por 23 dólares o ingresso que custava originalmente 17.50. Tranquilamente entrei na pista do Ginásio que recebia em torno de 20 mil pessoas. Era um Gigantinho um pouco maior e com cadeiras no lugar de arquibancadas de cimento. Antes do show, uma parafernália de efeitos visuais e sonoros, muito bem produzida, anunciava a banda que era um dos grandes sucessos mundiais daquele momento. Quando a banda dá o acorde inicial, o som caiu totalmente, surpreendendo a todos. O pessoal da banda saiu imediatamente do palco e ficou aquela frustração geral, porque afinal, o começo do show é fundamental para o sucesso do espetáculo. Eu mesmo detesto chegar num show quando os caras já estão tocando. Aquele momento inicial da expectativa e o começo de tudo, marcando o encontro do artista e seus fãs, o ritual que começa! E tudo isso foi frustrado no show do R.E.M. que eu estava vendo pela primeira vez.

Michael Stype foi o primeiro a voltar e perguntou à platéia: “Vocês sempre fazem isso com as bandas que vem tocar aqui?” Com bom humor a banda foi voltando, ligando os instrumentos e a medida que o som foi restabelecido o show engrenou. E foi tudo aquilo que a platéia esperava anciosamente. Todo mundo cantando “everybody hurts” e obviamente “Losing my religion”. Agora, é hora de ver como vai ser a reação do publico portoalegrense com o show deles. Eu acho que vai ser muito boa. A banda merece. É uma sobrevivente do rock de guitarra, com muita criatividade e estilo!