segunda-feira, 28 de julho de 2008

Shows internacionais em Poa

O anunciado show do Kraftwerk em Porto Alegre não é bem assim...Quem vem mesmo é Karl Barthos, que já foi integrante da banda. O espetáculo é, na verdade The Legend: Karl Barthos. Trata-se de um projeto solo Audio Vision. Não conheço esse projeto e parece ser interessante de ver, mas que tá longe de ser a lendária banda Kraftwerk, isso é certo!
E a Opinião produtora está fechando o show do R.E.M em Porto Alegre. Ainda não confirmado oficialmente, mas as negociações indicam o dia 06 de novembro no estádio do São José, o Zequinha. É um show bacana e esperado por muita gente. Assisti eles em Roma na primeira tourné depois do mega hit Losing my religion no início dos anos 90 e foi um baita show. Era um ginásio para aproximadamente 20 mil pessoas e o público era uma mistura de fãs (mais adultos) da banda e uma garotada interessada em conhecer. Vamos ver como se comporta em Porto Alegre. Acredito ser um show pra umas 10 mil pessoas! Mas vamos esperar a confirmação, porque show Internacional em Porto Alegre tá parecendo contratação de jogador de futebol. Quando tá tudo certo, aparece um atravessador!

domingo, 27 de julho de 2008

Don't look back

Assisti o filme do D.A. Pennebaker: Dont look back , que tem como base a tour britânica do Bob Dylan em 1965, exatamente quando ele começa a se despedir da fase acústica para assumir a guitarra, algo marcante para a sua trajetória e para a própria história do rock. O filme vale pelo show e pelos bastidores, entrevistas (os papos não muito amistosos do Dylan com os jornalistas), gravações inéditas, as imagens ao fundo de Londres dos anos 60, que nos deixam uma sensação estranha de “ah se eu estivesse lá”! Em 65 eu tinha 7 anos e o Dylan não tinha entrada em minha vida ainda. O que aconteceu já nos 70 com Lay lady lay e Like a rolling stone. E o filme vale muito também pelo que acompanha os dois DVDs, um livro/roteiro do filme com fotos, um livrinho com uma seqüência da filmagem em que o Dylan vai trocando os cartazes e que se a gente deixa correr as páginas parece uma seqüência animada, de filme! E a arte da capa, da caixa que envolve todo o projeto, o cheiro do papel da caixa...agora que a música virou um arquivo no computador, penso no que significa tudo isso. Quando comprávamos um disco de vinil, além do som tinha todo o ritual da capa, do encarte, o levar o disco pra casa, sentar pra ouvir. Os arquivos baixados da internet são rápidos, democráticos, acessíveis... mas não tem ritual, nem cheiro!